GERATIVISMO E LINGUAGEM
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
RELEMBRANDO " TIPOS DE SUJEITO"
Dando
continuidade ao estudo gramatical de base estrutural da análise sintática, a
aula de número 8, ainda sob a competente orientação da professora Mônica, foi
administrada em 17 de outubro de 2013, com foco nos tipos de sujeito.
Vimos que o sujeito, aquele
termo tido como sendo o essencial numa frase (não existe sentido numa oração
onde não haja a ocorrência de um sujeito), pode representar o papel de
paciente, agente, experienciador, e por aí vai. Tirando de lado raras exceções,
a principal característica do sujeito é a de concordar com o verbo, e quanto à sua classificação
temos os tipos:
TIPOS
|
CARACTERÍSTICAS
|
EXEMPLOS
|
SIMPLES
|
Dotado apenas de 1 núcleo expresso na
oração
|
Deus é perfeito.
O pai beijou-o com afeto.
Relincham cavalos pretos e malhados.
|
COMPOSTO
|
2 ou mais núcleos expressos na oração
|
Os carros antigos e as motocicletas modernas
desfilaram na avenida.
O pai e a mãe o homenagearam diante dos cem
convidados.
Amor e ódio andam lado a lado.
|
ELIPTÍCO SUBTENDIDO OU DESINENCIAL
|
Não aparece explícito na oração e é
determinado pela desinência verbal. É o antigo sujeito oculto.
|
Quero que meu pai abandone o vício do
cigarro. ( sujeito:
Eu )
Estamos atentos as constantes mudanças. ( sujeito: nós
)
As irmãs se abraçaram longamente. Não se
viam a tanto tempo... ( sujeito:
As irmãs - oculto apenas na segunda frase )
|
INDERTEMINADO
|
Não é possível
determiná-lo pois ele não aparece explícito na oração. Contudo existe sim um
agente experienciador da ação verbal.
|
Disseram
que ele viria.
Dizem que
o estado de saúde dela melhorou.
( Exemplos de verbos na 3ª pessoa do
plural )
Precisa-se
de auxiliar de enfermagem. Quem precisa ? não se sabe... ( Exemplo de verbo na 3ª pessoa do singular.
|
INEXISTENTE
|
Tem como principal marca características a designação por
verbos que não indicam ação. A exemplos dos fenômenos da natureza. É também conhecido
como oração sem sujeito.
|
Chove na Irlanda e faz sol no Brasil.
( fenômeno da
natureza )
Houve um desfecho satisfatório.
Há ruas interditadas ao longo da via.
( Verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
Faz dias que não chove!
Faz frio em São Joaquim.
( Verbo fazer indicando tempo ou clima )
|
Acesse o link abaixo e assista a um vídeo de minutos que, de maneira descontraída e animada, analisa os tipos de sujeito.
SAIBA MAIS DETALHES. APROFUNDE-SE!
A página do wikipedia tem muita informação prá você!
EXERCITE SEUS CONHECIMENTOS!
Espaço para você testar seus conhecimentos através de exercícios sobre tipos de sujeito, com resolução comentada.
http://exercicios.brasilescola.com/gramatica/exercicios-sobre-os-tipos-sujeito.htmEspaço para você testar seus conhecimentos através de exercícios sobre tipos de sujeito, com resolução comentada.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
RELEMBRANDO "MORFEMA ZERO"
Olá, pessoal! Vocês sabem o que é Morfema zero? Já ouviram falar sobre ele? Sabem se ele de fato existe?
Vamos juntos desvendar esse mistério, então. Até porque todos nós temos um morfema zero na vida, não é mesmo?!
.
MORFEMA ZERO
O morfema zero é detectado diante
de uma ausência de marca, porém uma ausência que significa algo, detectada no
português sempre em ambiente de oposição. É
um fenômeno de caráter flexional observado, por exemplo, em substantivos e verbos. Portanto, morfemas são os elementos estruturais das
palavras, tais como: RAIZ, RADICAL, TEMA, PREFIXOS, SUFIXOS, DESINÊNCIA (verbais
e nominais), VOGAL TEMÁTICA.
Exemplos: "Luz" e "rã" são
palavras indivisíveis em unidades menores de significado, portanto têm morfema
zero.
Agora, observe um
exemplo de análise mórfica dos elementos estruturais da palavra a seguir:
MESAS: "MES" é radical, "A" é vogal temática, "MESA" é tema, "S' é desinência nominal de
número (plural). O sujeito
insere-se dentre os chamados “Termos
essenciais da oração”,
pois para que uma oração seja dotada de sentido, ela necessariamente precisa
conter sujeito e predicado e, em alguns casos, complemento. De acordo com a professora Roberta, para detectar o morfema zero necessitamos de muito estudo e parcimônia, já que há três condições, elencadas por Kehdi, a serem satisfeitas a priori :
1- Constatarmos que o morfema corresponde a um espaço vazio;
2- O espaço vazio deve opor-se a um ou mais segmentos ( observação através de pares comparativos ). Ex.: amava / amávamos .O vazio final em “amava” contrapõe-se ao -mos em amávamos;
3- A noção expressa pelo morfema zero deve ser inerente à classe gramatical do vocábulo examinado . Ex.: se observarmos quaisquer flexões verbais, obrigatoriamente ocorrerão nelas referências de número e pessoa (podendo ser o morfema zero, a referência encontrada).
Exemplos de morfema zero em português: Observando substantivos no singular e no
plural vemos que a ocorrência do "s" é regular para marcar o
plural das palavras. Porém o singular apresenta a ausência de marcas (menino / meninos) .
ADJUNTO - ADVERBIAL E ADNOMINAL
Em nossa sétima aula presencial, ainda no terceiro semestre – que para outros alunos vai corresponder ao quarto – a professora Dra. Mônica Oliveira fez questão de repassar à turma um tema que, embora de conhecimento geral, se faz importante quando da clareza de seu entendimento para um posterior avanço da matéria analítica.
Como forma de fixar valores e assim torná-los amadurecidos enquanto elementos básicos na aplicação dos sintagmas, essa noite de quinta-feira, 12 de agosto de 2013, foi destinada ao estudo dirigido do aprimoramento do conceito e das funções do adjunto em suas formas: ADVERBIAL e ADNOMINAL.
De acordo
com a gramática, adjunto adnominal é
o termo da oração que denota uma circunstância ao sugerir a ideia de tempo,
lugar, modo, causa, finalidade, etc. É ele quem modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
Atentemos
aos exemplos que seguem:
Os membros
da comunidade se respeitam muito.
(“muito”
intensifica a forma verbal, que é
núcleo do predicativo verbal).
Sua
iniciativa é muito
louvável.
(“muito”
intensifica o adjetivo, que é núcleo
do predicativo do sujeito).
Eles se
comportaram muito mal.
(“muito”
intensifica o advérbio, que é núcleo
do adjunto adverbial de modo).
Nas três
orações recém-citadas como exemplo, o termo muito é denominado ADJUNTO
ADVERBIAL DE INTENSIDADE.
Usando,
agora, os mesmo exemplos dados em sala de aula a título de ilustrar o que cada
termo em destaque representa circunstancialmente, dentro de uma oração, temos:
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
TEMPO MEIO LUGAR
É justamente
a circunstância expressa pelo adjunto adverbial que vai, por assim dizer, dar
conta de classificar cada termo em, respectivamente:
Ø
Adjunto Adverbial de Tempo
Ø
Adjunto Adverbial de Meio
Ø
Adjunto Adverbial de Lugar
São três as
formas de se expressar o adjunto
adverbial. À saber:
Ø
ADVÉRBIO: O balão caiu longe.
Ø
LOCUÇÃO ADVERBIAL: O balão caiu no mar.
Ø
ORAÇÃO: Se o balão pegar fogo, avisem-me.
Quanto ao adjunto adnominal, diz-se que é o termo que determina, especifica ou explica
um substantivo. Possui função adjetiva na oração, função essa que
pode ser exercida por:
Ø
ADJETIVOS
Ø
LOCUÇÕES ADJETIVAS
Ø
ARTIGOS
Ø
PRONOMES ADJETIVOS
Ø
NUMERAIS ADJETIVOS
O artista visionário expôs duas impressionantes obras na sua exposição no exterior.
Núcleo do
Sujeito Determinante Simples Núcleo
do Objeto Direto Núcleo do Objeto
Indireto
Esmiuçando o
enunciado, concluimos que:
O artigo “o” e o adjetivo “visionário” referem-se ao “artista”;
O numeral “duas” e o adjetivo “impressionantes” referem-se ao
substantivo “obras”;
O artigo “a” (da contração “na” = em + a), o
pronome adjetivo “sua” e a locução
adjetiva “ no exterior” são adjuntos
adnominas de “exposição”.
Sem mesmo
que o verbo participe, é notória a atuação do adjunto adnominal no que diz
respeito à sua conexão direta com o substantivo. Mais evidente essa ligação se
torna quando substituímos o substantivo
por um pronome.
Novamente tomando
o exemplo de oração dado em sala de aula, temos:
O notável
poeta português deixou uma obra originalíssima.
A partir do
exemplo acima, trabalhou-se a questão da substituição, onde pôde-se perceber
que todos os adjuntos ao redor do substantivo tiveram de acompanhá-lo nesse
processo.
Dando, pois,
sequência ao raciocínio, obtivemos:
Ele deixou uma obra
originalíssima.
O pronome “ele” substituiu o substantivo poeta, e carregou junto dele todos os
demais elementos de referência, concluindo que tanto o artigo “o” quanto os
adjetivos “notável” e “português” sofreram uma espécie de ocultação. Substituindo,
agora, o substantivo “obra” pelo pronome “a”, chegamos à seguinte condição:
O notável
poeta português deixou-a.
“A” substitui obras e originalíssima,
pois ambos os termos tratam de adjuntos adnominais.
Para
diferenciar o adjunto adnominal do predicativo do objeto é importante
considerar que o primeiro é sempre parte de um outro termo sintático, o
qual tem um substantivo como sendo o núcleo. Já o predicativo do objeto vai se
conectar ao objeto por meio de um verbo. Assim, ao colocarmos um pronome no
lugar do objeto direto, o termo que continuará na oração é o predicado, pois
ele se refere ao objeto, embora não faça parte dele. Analisemos a oração
abaixo:
Sua conduta
deixou o professor
pasmo.
O termo pasmo exerce, nesse caso, função de
predicativo do objeto direto (o professor). Em uma experiência de comutação, ao
trocarmos esse objeto direto por um pronome pessoal, teríamos:
Sua conduta
deixou-o pasmo.
Mas atenção!
Vale salientar que, embora pasmos se
refira ao objeto, ele não faz parte dele.
Não é nada
difícil fazer confusão nessa hora! Para distinguirmos o adjunto adnominal na
forma de locução adjetiva do complemento nominal, vão aí duas dicas:
Ø
Enquanto os complementos nominais podem
ligar-se a adjetivos, advérbios e substantivos, os adjuntos adnominais são
acompanhados de substantivos, apenas. A ausência de preposição que faça o papel
de ligar os termos indica que se trata de um adjunto adnominal.
Ø
Por se relacionar somente a substantivos com
significados que transitam, o complemento nominal equivale a um complemento
verbal, o que torna seu valor passivo, recebedor da ação. Por outro lado, o
adjunto adnominal tem valor ativo, é detentor da ação.
Segue abaixo mais dois exemplos extraídos do material de
que nos foi fornecido em sala de aula:
CAMILA TEM MUITO AMOR À MÃE.
Mãe recebe a ação, é paciente de amar, e dessa forma classifica-se como complemento nominal
VERA É UM AMOR DE MÃE.
Temos aqui um adjunto adnominal, pois “mãe” pratica a ação, é agente de amar.
Referências:
Fonte:
[http://www.soportugues.com.br/ secoes/sint/sint19.phd]
[http://www.soportugues.com.br/
secoes/sint/sint21.phd]
P.S: O material de apoio trabalhado pela professora foi extraído de um endereço eletrônico e se encontra disponível na rede para pesquisas.
P.S: O material de apoio trabalhado pela professora foi extraído de um endereço eletrônico e se encontra disponível na rede para pesquisas.
Assinar:
Postagens (Atom)